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DINASTIA VISOR
( Os usuários do Malecdicus da Escuridão criados por Vrag )
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O Malecdicus, ou o olho de Khanez, uma técnica de incrível poder, passada de geração em geração. Esta técnica estivera durante muito tempo adormecida dentro dos corpos dos seres que a possuíram  Uma família conhecida como Lohnsons, e que governara o antigo reino de Valyrian. Já era do interesse de Zerstrok por suas mãos nesta técnica como forma de conseguir o poder necessário para seu renascimento, mas a Grande Guerra consequentemente impediria seus herdeiros Zerecas de seguirem neste feito. Havia, entretanto, outra parte da alma de Zerstrok, que possuía poder e influência suficientes para tanto, Vrag. Quando Zurvan usou o poder do Last Warrior, a técnica fora tão poderosa que abrira uma passagem tempo suficiente para Vrag enviar seus filhos ao Heytpaneh. Naquele mundo, os herdeiros de Vrag assumiram a forma de seres humanos, e se ocultaram da visão de seus inimigos até os tempos atuais. Para que Zerstrok conseguisse o Malecdicus, Vrag tinha um plano nefasto em mente, um plano tão cruel que demoraria milhares de anos para se completar.

Vess Visor - A Feitiçeira da Escuridão


Vess Visor foi uma feiticeira que viveu a milhares de anos no Continente dos Ventos, tendo quase se tornado rainha do extinto reino de Valyrian. Ela era a mãe do primeiro filho do príncipe herdeiro ao trono, Lon Aerys Lohnson, mas acabou tendo sua existência apagada dos livros de história como forma de que suas ações fossem esquecidas.

ORIGENS

Numa época um pouco depois da queda de Orhsovia, existia uma família nobre que habitava em Valyrian. Era uma família possuidora de terras e muito dinheiro, assim como vários criados e servos em seu poder. Entre estes servos, havia uma jovem menina de cabelos escuros, cujo pai a abandonara para ser criada unicamente pela mãe, extremamente pobre. Esta menina nutria fortes sentimentos pelo, também jovem, filho do casal a quem servia, e assim esta situação permaneceu, durante vários e vários anos. Entretanto, o rapaz não sentia o mesmo por Vess. Pelo contrário, ele nunca prestara atenção ao seu amor. Ser negada era algo que Vess nunca seria capaz de aceitar. Poderia até ser que aceitasse aquele não, porém, a condição para isso seria que ninguém mais pudesse ter aquele homem, e isso, não foi possível. Logo após ser negada, surgiu a primeira (e última) aspirante a pretendente de seu amado. Essa fora a gota d'água, Vess fora tomada por raiva e ódio que eram tamanhos que lhe tiraram a razão. No dia que a pretendente chegara à casa da família, Vess puxara uma faca que roubara da cozinha, e tentou matar a recém-chegada. Ela, porém, seria protegida por guardas leais, que desarmaram Vess, e, momentos depois, ela seria expulsa daquela casa, com a promessa de que seria morta se voltasse um dia.
Sobre as sombras de árvores, num dia chuvoso, Vess amaldiçoou aqueles que fizeram aquilo com ela. Ela os odiava, desejava sua vingança. Por longos minutos, sua mente enchera-se com ideias macabras  de como matar um a um, de maneiras crueis e repletas de tortura, como se a dor deles lhe fornecesse o maior dos prazeres. Sua alma tornara-se obscura e maléfica com aquele ódio. Isso a tornou a pessoa perfeita para fazer parte de um plano grandioso, planejado por uma mente maligna e onisciente.
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Nível de poder: [ | | | | | | | | | | | | | | | | | ] - XVIII
Vida
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Valyriana

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( Uma jovem Vess Visor, treinando seus novos poderes )
Sob as sombras da árvore, Vess começara a ouvir uma estranha voz que a chamara. Uma voz baixa, quase como um sussurro, mas ao mesmo tempo que denotava uma natureza sombria e maléfica. Diante de si, estava uma estranha figura envolta em um manto negro e cuja cabeça estava coberta por um capuz. Olhando pela abertura do capuz, Vess vira apenas o vazio, como se a pessoa que estivesse diante de si fosse apenas aquelas vestes. A pessoa dissera que a estava observando, e que sabia de suas intenções, mas que também estava disposta a lhe dar o apoio que precisava. Vess olhara em silêncio, com um olhar de ignorância, como se a pessoa diante de si estivesse louca. Mas a pessoa desconhecida continuou. Ela dizia que Vess receberia grandes poderes, poderes que lhe tornariam poderosa o suficiente para por todos os homens que ficassem em seu caminho aos seus pés. Só havia uma condição, que a figura falara mais discretamente do que nunca.Mais tarde, já durante a noite, os pingos da chuva continuavam a cair, agora com uma força maior, e neblina cobria a região, tornando-a escura, mais do que a noite a tornava. Guardas faziam a ronda ao redor da mansão, no dia seguinte haveria um casamento entre o nobre que Vess servira, a mulher que era pretendente. Ao silêncio da noite, um por um os vigias caíram mortos, abrindo caminho para a passagem de alguém.
Essa pessoa adentrara na casa, e uma vez lá, começara a matar. Nobres, membros de ambas as famílias que se uniriam no casamento do dia anterior, morriam de maneiras cruéis, com seus corpos decepados pelo próprio ar que respiravam. Um silêncio maligno seguia os gritos de medo que tomaram aquela casa. Finalmente, só sobraram dois seres vivos, o nobre e sua futura esposa. Eles testemunharam a entrada do assassino no quarto onde estavam. E foi então que essa pessoa se revelou Vess. Ela fora transformada pelo poder que recebera, transformada em uma feiticeira de incríveis poderes sombrios. Após a sua entrada, a pretendente não duraria muito tempo, sendo transformada em uma barata, como Vess a via, e sendo logo depois esmagada pelos sapatos desta.
Já o outro, este teve um destino diferente. Antes, porém, Vess lhe dera uma última chance, para que ele a aceitasse como mulher. Mas ele a via com um olhar de desprezo, e ao mesmo tempo medo, pelo que testemunhara.Para tentar salvar-se, ele sacara sua espada, e tentou matá-la. Vess olhou para ele com um desprezo ainda maior, estava desapontada. A espada tornara-se poeira nas mãos do nobre, que rastejara no solo como um rato assustado. Finalmente, Vess deu a ele a punição que, em sua visão, ele merecia. Ele foi condenado a passar o resto de sua vida a observar o mundo ao seu redor se transformar.

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( Uma jovem Vess Visor com seus poderes aprimorados )
Fora transformado em uma árvore, e assim ficaria por muitos anos, se, infelizmente, lenhadores não viessem até a região atrás de madeira de boa qualidade e cortassem-lhe em pedaços. Aquele ato de extrema crueldade por ela realizado marcaria para sempre o seu sangue, e seria transmitido aos seus sucessores. Entretanto, muitos se enganam ao pensar que este fora o único crime por ela cometido.
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( Para Vess, homens eram apenas brinquedos )
Com a morte de todos aqueles que ela odiava, Vess tomou para si a riqueza de seus antigos senhores e da família da pretendente que tentara tomar o seu lugar, e passou então a viver no luxo daqueles que um dia a serviram, tendo como divertimento ver famílias inteiras se desfazerem, usando sua incrível beleza para isso. Ela teve casos com homens diversos, mas muitos deles eram poderosos. Muitos deles viam-na como uma simples prostituta, um objeto de sexo que poderiam descartar quando quisessem.
Quão errados eles estavam, a situação era totalmente o oposto. Muitos acabaram sendo mortos, ou desaparecendo, ou coisa pior, quando ela já se cansava de usá-los para seu prazer pessoal. Vess os destruía como se suas vidas não fossem nada, eram simples mortais e ela era uma deusa entre eles. A beleza de Vess era o principal fator que os levara àquele destino. Ela os enfeitiçava apenas por ser olhada. Eles não conseguiam resistir à sua beleza, seria trair à sua própria natureza.
A CONDIÇÃO

Vess Visor vivera por muito tempo. Além dos poderes que recebera, ela também se encontrava num estado de pseudo-imortalidade. Seu corpo não envelhecia, ela não contraia doenças, e seus ferimentos se curavam mais rápido do que os de pessoas comuns. Vess trocou de identidade muitas vezes devido a isso. A cada geração que passava, ela tomava uma nova identidade, como se fosse a filha da mulher anterior. Ela era rica, as riquezas que conseguira dos vários casos que tiveram pareciam não ter fim. Sua vida era prazerosa, ninguém poderia ficar em seu caminho. E ela só tinha uma tarefa a cumprir, uma tarefa cujo momento de ser realizado finalmente chegara.

Neste momento, mudamos nossa visão para um homem, um poderoso guerreiro, com muitos soldados a sua disposição, e, atrás de si, histórias de vitórias são contadas sobre ele. Seu nome é Lon Aerys Lohnson, ele é o rei de Valyrian, posto que ocupara logo após a morte de seu pai, Lancaster Yaron Lohnson. Ele está retornando para o seu reino, após uma longa viagem que realizara, para conquistar os últimos territórios governados pelos aliados de Orhsovia, um país a qual sua família servia, antes de um golpe que destruíra-o e fundara o Reino de Valyrian.
Lon está seguindo para Crown, a capital de seu reino, quando resolve parar no meio do caminho para descansar e se abrigar das grandes chuvas que terão início em algumas horas. Lon para em uma pequena vila, e apenas alguns minutos após a sua chegada, logo se encontra bebendo em um bar. Lon inicialmente pedira apenas uma bebida, mas depois de uns minutos, vários copos já se encontravam em sua mesa, a maior parte deles vazios. Sua mente já estava envolta nos braços da cegueira que acomete um bêbado.
Neste momento, porém, há uma outra pessoa que surge, e senta-se na mesma mesa que ele ocupava. Essa pessoa era uma belissima mulher, mais bela do que qualquer outra. Eles se olharam por um minuto ou dois, até que seus olhos se encontraram por fim. Talvez fosse o efeito da bebida, mas por um momento, Lon sentira-se estar diante do próprio demônio. Essa foi uma sensação que ele ignorara, a bebida o havia mudado completamente. O que veio a ocorrer depois, nem mesmo ele sabia, sua cabeça doía devido a ressaca, e suas memórias estavam parcialmente esquecidas. Ele só sabia que na manhã seguinte, seguia viagem para Crown, e tendo aquela mesma mulher como acompanhante. Juntos, eles viveram durante muito tempo. O caso de ambos era comentado entre os grandes da época. Lon estava cego pelo desejo que tinha por ela, ele a amava profundamente, e muitas vezes deixou de participar de algumas missões, apenas para ficar junto dela.
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( Lon Aerys Lohnson, o alvo de Vess Visor )
Entretanto, desde o começo, Lon sabia que sua acompanhante tinha um defeito muito grande, o ciúme. Sempre que alguma mulher se aproximava de Lon, ele via que a mulher com quem tinha um caso sempre olhava esta pessoa com um olhar sombrio e envolto em ódio. Ele ignorara isso durante algum tempo, até que ocorreu um evento que o deixou assustado. Durante uma festa que ele dera em seu palácio, duas nobres foram encontradas mortas no jardim. Lon reconheceu-as pelas roupas, pois, horas antes, tinha falado com elas. O mais estranho na história era o estado dos corpos. Os rostos delas tinham sido carbonizados, e parte da pele derretera, como se o próprio fogo do inferno os tivesse destruído. Enquanto a visão de todos estavam para os cadáveres Lon por instinto olhara para trás. Ele visualizara a varanda do segundo andar de seu palácio, e lá estava ela, a mulher que o acompanhava. Ela olhava para os corpos com um olhar diabólico e cruel. No silêncio da noite que seguira-se ao ocorrido, Lon se encontrava conversando com ela, tendo desconfiança de que tinha sido ela que fizera aquilo. Quando finalmente ele viu o que pareceu uma confirmação, disse a ela que como ato de misericórdia, ela deveria deixar aquele lugar, e nunca mais voltar, e, assim, seu crime seria perdoado. Antes de desaparecer dali, na escuridão da noite, a mulher dissera que ele seria somente dela e de mais ninguém.
Muito tempo se passou, desde então. Lon tentara esquecer o tempo que passara junto daquela mulher, e para isso, iniciara um relacionamento com uma nobre que vivia em seu reino. Ambos se encontravam as escondidas, e durante esse período, o namoro dos dois nunca fora descoberto. Entretanto, foi então que Lon recebera uma carta de sua antiga acompanhante. Na carta, haviam várias referências sobre o caso que os dois tiveram, e no fim, era feita a menção a um último presente dela a Lon, uma criança que viria em alguns meses. Esse fora um choque para Lon, ela, com quem ele nunca se casara, esperava agora um filho dele. A notícia de que ele tinha um filho bastardo poderia destruir sua imagem, e foi isso que fez Lon voltar a pensar racionalmente. Um dia ele saíra escondido do palácio, e seguiu até a cabana na floresta em que sua antiga mulher tinha buscado refúgio. A criança já havia nascido, e estava lá, sendo amamentada por ela. Apesar de possuir várias características semelhantes às dele, Lon não conseguia admitir que fosse o pai daquela criança, e preferiu deixar aquele lugar na surdina da noite, com sua mente tomada em pensamentos.
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( Vess Visor, a feiticeira que quase virou rainha )
Lon decidira esquecer tudo o que havia acontecido até então, e teria de ter um filho que, segundo a sua visão, fosse um herdeiro digno de seu trono. O seu namoro finalmente foi anunciado, e logo, notícias que ambos iriam se casar já se espalhavam pelo Reino de Valyrian. Durante um evento para celebrar o noivado dos dois, a antiga companheira de Lon apareceu. Nesse momento, porém, era como se o próprio Döden estivesse diante dele, ela estava tomada pela fúria que a tanto tempo ele conhecia. Finalmente, aquela mulher revelou o que era. Com o movimentar de suas mãos, os soldados que foram enviados para escoltá-la de volta para a saída caíram mortos ao solo, carbonizados. Lon movera-se na direção dela, sacando sua espada com o objetivo de decaptá-la. Mas ela desviara facilmente da lâmina, e pegando-o pelo pescoço, paralisou-o e o ergueu com uma força aparentemente sobre-humana. Lon podia sentir o calor do inferno no toque dela, e a dor que sentia era imensa. Ele desmaiara devido a dor, e, quando acordara, via o mundo de uma forma totalmente diferente. Seus olhos agora lhe mostravam a verdadeira natureza das pessoas que o cercavam, uma verdadeira maldição para ele. Depois daquele dia, Lon continuara a reinar sobre Valyrian, até que se casara com a mulher de quem era noivo.
Naquele dia em que ela veio ao encontro de Lon e abriu seus olhos para aquelas visões, Vess Visor não fizera nada mais do que a condição a qual estava imposta pelo trato que fizera tantos anos antes. Sua missão era libertar uma técnica oculta no sangue dos membros da família Lohnson, era o chamado "Malecdicus", os olhos de Khanez. Vess planejava casar-se com Lon e reinar sobre Valyrian, e libertar o "Malecdicus" em Lon para que ele usasse o poder da técnica para ajudá-la a dominar todo o mundo conhecido, mas ao ver que não conseguiria isso daquela maneira, ela preferiu libertar o "Malecdicus" em Lon, só que transformando-o em um tormento para o monarca, que agora viveria sempre desconfiado, uma vez que via seus companheiros mais próximos como possíveis traidores ao seu governo.
O PAGAMENTO DE VESS
Depois de ter realizado sua missão quanto a libertar o "Malecdicus" em Lon, Vess exilara-se numa região distante da cidade de Crown, onde começaria a criar o filho da relação que teve com Lon. Seu filho, considerado bastardo pelo pai, recebera o sobrenome da mãe, mas Vess, como irritação, dera à criança o nome do pai de Lon, Lancaster Yaron Lohnson. Nos anos seguintes ao nascimento de seu filho, Lancaster Visor, Vess permanecera escondida da visão daqueles que a procuraram. A verdade é que ela estava muito ocupada com a criação de seu filho para causar outro problema para Lon, e esse desaparecimento dela incentivou a ideia de que havia morrido. Ao longo da criação de Lancaster, Vess fez o possível para inserir ideias de ódio e desprezo em relação à Lon na cabeça do filho, incentivando-o a matar o pai quando se tornasse adulto.
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( Vess Visor tendo uma visão quanto ao futuro de Lon )
Vess e Lancaster depois acabariam se unindo a outras pessoas em situação semelhante a deles, como bandidos, mercenários e ciganos exilados. Eles acabariam se transformando num grande grupo de soldados nômades, que atacavam caravanas, navios e até mesmo vilas, como forma de conseguir alimento e riquezas. Um dia eles se fixaram próximo a ruínas de um antigo templo, ao qual Vess adentrara sozinha. Lá, ela realizara um dos muitos rituais de magia negra que tinha o costume de fazer desde sua transformação, como forma de conseguir o auxílio de seu Deus nas ações que tomava. Durante o ritual, ela teve uma visão sobre o futuro, onde Lon Aerys Lohnson, seu antigo amante e responsável pela sua situação atual, era morto por seu filho, Lancaster Visor, que, após assassinar o pai diante de todos aqueles que o apoiavam, tomava para si a coroa de Valyrian e reinava absoluto sobre o território. Aquela visão dera grandes esperanças à Vess, que acreditava que a recompensa por seus atos estava se aproximando.
O filho de Vess, Lancaster Visor, crescera diante de seus olhos atentos. A vida que o jovem rapaz vivia, uma situação de repúdio e violência constante, definira o tipo de adulto que ele se tornaria. O modo de vida perigoso e violento a qual estava submetido, o ódio imenso que sua mãe o fizera passar a sentir por seu pai, e o sangue carregado de desgraças daqueles que o procederam transformaram Lancaster Visor em um verdadeiro demônio. Ele não se importava com ninguém além de si mesmo, não tinha respeito por ninguém, e era capaz de matar pessoas de maneira cruel sem se arrepender. Lancaster não tinha medo da morte, chegando a enfrentar grupos de soldados sozinho, e, mesmo quando acompanhado, lutava pela a sobrevivência própria, tratando seus aliados como descartáveis e substituíveis.
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( Lancaster Visor comete o seu maior pecado )
Lancaster já estava cansado da vida de ladrão, que tornara-se tediosa, além de gerar poucos lucros. Ele tinha grandes ambições em ir muito além, em alcançar algo que lhe fora negado mesmo antes de seu nascimento, o trono de Valyrian, como Vess havia previsto muitos anos antes.
Pode parecer incrível o que Lancaster planejava, mas ele tinha alguns fatores ao seu favor. Os anos em que vivera como ladrão serviram para reunir um grande grupo de soldados ao seu comando. Estes soldados haviam sido treinados nas artes mercenárias e eram capazes de enfrentar de frente os soldados de Valyrian. Ele também possuía o apoio das artes mágicas de feiticeiros que juraram lealdade a ele, além de suas próprias habilidades malignas.
Lancaster planejara bastante antes de fazer o seu primeiro movimento. Mas antes de iniciar a conquista de Valyrian, ele começara com alguns problemas internos. Lancaster enfrentou discussões com sua mãe, Vess Visor, pois começara a achar seus conselhos e as atitudes por ela tomadas irritantes. Vess Visor reivindicava o fato de que era a sua mãe, e que se não fosse por ela, Lancaster não teria nada que ele tinha até então. Lancaster, porém, respondeu friamente que a culpa de eles estarem naquela situação de pobreza e viverem daquela maneira como ladrões era culpa de Vess, que não conseguiu se tornar rainha de Valyrian. 
Lancaster, já impaciente, pegou sua mãe pelo pescoço. Vess fora pega de surpresa pelo movimento do filho, e a princípio pensou que seria asfixiada. Encurralada com uma pedra atrás de si, Vess olhara o filho mover a lâmina amarrada em seu braço. Ele iria perfurar sua cabeça e matá-la. Lancaster começou a falar sobre como teria sucesso aonde Vess falhou, e que ela não era mais necessária. Vess, tomada pela fúria daquela traição, usou as forças que lhe restavam para lançar uma maldição em seu filho. Lancaster a soltou por um minuto, movendo suas mãos pelo corpo que queimava como se estivesse cercado pelo fogo do Inferno. Meio desorientado, Lancaster moveu um soco que derrubou Vess, e moveu sua lâmina braçal sobre o peito da mesma, perfurando seu coração negro. Vess, sangrando e prestes a morrer, disse com certa ignorância que, como punição pelo que fizera, Lancaster passaria o resto de sua vida com a aparência do que ele realmente era, um demônio.
Talvez tenha sido alucinação. Quando Vess via tudo escurecer, enquanto a vida lhe deixava, ela teve a impressão de ouvir alguém rindo de sua desgraça, e falando algo sobre como ela recebera sua recompensa no fim, e que aquele era apenas o começo de seu sofrimento.
POST MORTEM
Vess vivera por muitos anos, e acreditava-se que ela realmente fosse imortal. Mas a verdade é que essa suposta imortalidade se refletia no fato de que seu espírito jamais deixaria o mundo dos homens. O significado dessa frase tomou forma quando, após ter sido morta por Lancaster, Vess percebeu-se vagando pela terra. Quanto tempo se passara, nem mesmo ela sabia. Ela vagou como um espectro, um fantasma, por muito tempo. Sua mente foi envolvida pelo que ela fizera durante sua vida, e sobre o que ela poderia ter feito. Mesmo após ter amaldiçoado tantas pessoas e suas famílias, talvez Vess tenha recebido sua maldição no fim. Muitos anos se passaram depois que ela percebera-se naquela situação, e, assim como quando estava viva, o tempo não parecia afetar-lhe. Vess, mesmo em sua forma espiritual, ainda era uma ameaça para aqueles que ela odiava. Apesar de não estar viva, Vess ainda tinha grandes poderes, que podia manipular mesmo em sua forma espectral.
Finalmente, Vess passou a acompanhar, como observadora, os feitos que se seguiram com seu filho, Lancaster, e seus sucessores. Durante muito tempo, Vess observou atentamente as gerações de Visors que se seguiram, e o que os atos tomados por cada um desses indivíduos causou no mundo. Vess começara a ficar impaciente, e tornara-se seu desejo poder conseguir um corpo mortal para então poder criar com suas próprias mãos uma era de terror mais uma vez.Sua oportunidade surgiu depois de centenas de anos. Uma nova geração de Visors estava surgindo, e era bastante promissora. A geração anterior, formada por três indivíduos com grande poder sobre a escuridão, respectivamente sendo estes Duisternis Visor, Itzala Visor e Arkzana Visor, dera origem a poderosos herdeiros que mostravam-se como verdadeiros prodígios sobre o poder das trevas. Dentre os membros desta nova geração, Vess passou a vigiar atentamente a filha de Itzala Visor, que depois passou a chamar-se de Dalmagrus, Keisrinna Visor. A bela mulher, cuja beleza facial era fortalecida pelas curvas de seu corpo e pelo brilho de seus loiros cabelos, fora abandonada pelo próprio pai, que não suportava ter uma herdeira do sexo feminino, e adotada pelo tio, que, ao contrário do irmão, via grandes oportunidades na jovem.
Assim como Duisternis, Vess Visor também percebeu o potencial de Keisrinna. Ela estava presente no dia em que a jovem nascera, e pode sentir o poder obscuro que existia junto da recém-nascida. Com o passar dos anos, o poder de Keisrinna crescera incrivelmente, e ela tornava-se cada vez mais conhecida por aqueles que a cercavam. Vess acompanhou o crescimento dela, esperando pacientemente o dia em que ela alcançaria seu poder máximo. Keisrinna começava a demonstrar sinais de traição em relação a sua família. Keisrinna havia sido capturada pelos Demigods. Seu "pai", Duisternis Visor, organizara um grupo de soldados para salvá-la. Entretanto, Keisrinna, de certa forma, acabara se aliando aos Demigods, e tentou derrotar Duisternis. Ele, desapontado, comentou que sua crença no potencial de Keisrinna no fim revelou-se indigno, assim como a crença de que poderia fortalecer alguém que não fosse realmente herdeira de seu sangue.
Foi então que Duisternis revelou a verdade, de que Keisrinna era, realmente, sua sobrinha, abandonada por Itzala, e que Duisternis a criara porque tinha visto um certo potencial na jovem. No fim, Keisrinna foi derrotada por Duisternis, e levada dali pelos soldados da Ordem dos Cavaleiros Negros. Quando Keisrinna acordara, ela estava no meio do mar, diante de Duisternis. Ele, como um ato de misericórdia, disse que nunca mais queria vê-la diante dele, e que ela poderia viver, se alcançasse terra firme. Ele deu a Keisrinna um bote e remos, e a abandonou no oceano. Horas, senão dias, passaram-se desde aquele momento, e Keisrinna flutuara no oceano, sob a luz de um sol escaldante. Após aportar em terra, ela conseguiu um pouco de água para matar a sede, antes de perceber que estava no Continente das Trevas, um dos lugares que faziam parte da história de sua família.

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( O espírito de Vess voltou dos mortos como um espectro )
Até então, Vess observara os movimentos de Keisrinna, e decidiu guiá-la até o lugar que a qual desejava que ela fosse. Keisrinna caminhou durante horas, muitas vezes sendo surpreendida por sinais que encontrava. Até que se viu nas ruínas de uma antiga cidade, abandonada a muito tempo e aos escombros. Foi lá que Keisrinna testemunhou a aparição de um espírito diante dela, Vess Visor, sua ancestral. Vess disse que estava esperando por Keisrinna, e que estava disposta a oferecer-lhe poder para realizar sua vingança contra sua família. Keisrinna foi relutante durante algum tempo, mas no fim, aceitou o poder oferecido por Vess Visor, sendo transformada pelo poder maligno daquele espectro, e recebendo uma antiga espada que pertenceu a um Visor que vivera a muitos anos.
Vess Visor, na realidade, planejava unir-se com Keisrinna, como forma de conseguiu um corpo novamente. Ela escolhera Keisrinna, pois, assim como ela própria, Keisrinna passara a odiar a própria família, que a traíra  e poderia tornar-se uma poderosa guerreira solitária que poderia concentrar todo o poder dos Visors, após destruir todos aqueles que tanto odiava. Mas os planos de Vess no fim foram impedidos. Keisrinna reuniu-se com os Demigods, e não precisava mais dela. Vess tentara tomar o corpo de Keisrinna a força, mas o poder que dera a Keisrinna foi suficiente para ela conseguir evoluir seu próprio, e expulsar Vess de volta a sua vida antiga como um espectro andante.
Vess desaparecera depois daquele dia, e só retornaria muito tempo depois. Quando Vincent Aerys Lohnson adentrou nas ruínas de Valyrian, ele seguiu até o antigo palácio de sua família. Mas uma vez lá, ele foi atacado por diversos espectros, muitos deles antigos inimigos dos Lohnsons, como soldados da antiga nação de Orhsovia que seus antepassados destruíram. Mas também havia espectros Visors, entre eles Lancaster, que fora morto por Yaroglek, seu irmão, e o mais poderoso espectro de todos, Vess Visor. Vess surgira diante de Vincent após ele ter sido encurralado por Ilyn Dalmagrus e Diego Sandiego na sala do trono de Valyrian. Ela afirmava que era desapontante a situação em que o Lohnson no fim se encontrara. Vess contara um pouco da história da família do Lohnson, acreditando que isso serviria para desmotivá-lo e enfraquecê-lo no combate. Mas, na realidade, a interferência de Vess, porém, servira para Vincent ganhar tempo, e conseguir que alguns de seus aliados Demigods, como Robert Hatsume, surgissem no local. Vess também contara um pouco de sua própria história, como forma de dividir sua dor com aquela geração que agora se enfrentava. No fim, Vincent ficara em dúvida sobre quem era o estranho ser que dera o poder a Vess, tantos anos antes.
Foi então neste momento que Giovanni D. Rosenkreuz surgiu no lugar, com um sorriso cínico no rosto. O mesmo começou dirigindo um pedido formal de desculpas ao espírito de Vess, pelo sofrimento que ela tinha passado, mas que, na realidade, aquilo era a punição por sua rebeldia quanto a sua missão original. Confusa, Vess encarou o estranho ser que agora estava diante de si. Foi então que Giovanni revelou que ele era o ser que havia dado poder a Vess tantos anos antes, pois ele, sendo na realidade o Supremo da Escuridão, Zerstrok, tinha tido muitas formas ao longo da história, sendo uma delas Vrag, o Senhor do Escuro, que surgira diante de Vess como uma sombra. Desde o começo, seu plano era conseguir a técnica do Malecdicus, os olhos de Khanez, para si. Vess foi usada apenas como forma de liberar a técnica então oculta nos Lohnsons, ou seja, o Malecdicus não era uma maldição como se acreditava até então. Ele também revelara que o Malecdicus tinha um poder muito maior do que se acreditava, pois, no atual momento, ele estava dividido entre os dois grupos de descendentes de Lon Aerys Lohnson, os herdeiros dos filhos filhos do monarca, Lancaster e Yaroglek respectivamente. 
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( Vess no limbo, cercada pelos espíritos daqueles que tiveram o mesmo destino que ela )
Ilyn Dalmagrus, já cansado com aquela história, perguntou a Giovanni se já podia eliminá-la. Giovanni por fim deu permissão a Ilyn, enquanto deu as costas a Vess. Ilyn usara o poder de seu Malecdicus para eliminar Vess, enquanto Giovanni demonstrava o prazer que sentia com sua risada psicopática.
Mas apesar do que se pensa, o espírito de Vess não fora destruído por Ilyn, a maldição de Vess ainda continuava presente. O Malecdicus de Ilyn desestabilizou o espírito de Vess, quebrando-o de tal maneira que ela não podia mais tomar a forma espectral, e foi condenada a vagar entre as duas dimensões, dos vivos e dos mortos, para sempre.
Vess, porém, não estava sozinha. Enquanto permanece em sua estadia no limbo, ela terá para sempre a companhia de vários indivíduos que uma vez tentaram alcançar a vida eterna, recebendo como castigo aquele destino que os condenará por toda a eternidade.
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