As Serpentes
( Lord Equinox durante o ataque à Uxrell )
Uma das famílias mais antigas a surgir, os Duvalier surgiram após a Grande Guerra, sendo fundada pelo primo do herdeiro ao trono da Lusitânia, Richard Drachen. Na época, o Império Lusitânico atravessava uma crise, iniciada pela destruição sofrida pelos Zerecas após o Last Warrior de Zurvan. A raça dos gigantes guerreiros do norte estava em perigo de extinção, e se não fossem tomadas providências em breve, o perigo tornaria-se uma realidade. Na época, Richard Drachen era um dos leais cavaleiros de Janus, e fora um dos sobreviventes ao massacre. Por estar em contato direto com as ideias do sábio Otaviks Schlange, Richard sabia dos perigos a qual seu país estaria caso a sua nobre raça fosse extinguida, e, por isso, iniciou um grande movimento para estimular os sobreviventes a gerarem descendentes. Entretanto, seus planos iniciais não deram muitos frutos, acontece que a população Zereca ainda tinha crença na sua superioridade sanguínea, e acreditavam que somente seriam dignos de viver aquele que fossem possuidores de sangue-puro. Por causa da pouca quantidade de
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mulheres, a única opção, na época, seria acasalar com fêmeas Unverseds, o era contra os príncipios da ideologia defendida pela maioria. Para acelerar o processo por ele iniciado, Richard teve relações com uma Unversed nobre, chamada Juliane Rockerfield, e, dessa relação, nasceram os três primeiros mestiços das duas raças. Juntos, eles representavam uma nova era para o país. A ideologia de Richard Drachen (Agora passando a se chamar Duvalier), entretanto, demorou a ser incorporada pelos padrões da sociedade, só sendo aceita oficialmente após um decreto realizado pelo próprio imperador. Lentamente, a sociedade passou a ser dominada por esta nova raça em ascenção, que substituiria a minoria Zereca no topo das castas após a mesma extinguir-se com o passar dos anos. Richard Duvalier, entretanto, ainda tinha muito a fazer por seu país, e seu nome mais uma vez tornaria-se conhecido quando entrou em vigor a Primeira Guerra Celestial. (CONTINUA )
Voronezh, Voltrik e Antar Drachen - Os Imperadores Originais
( Voronezh Drachen, o Primeiro Rei Zereca. )
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Durante muitos anos, lendas foram contadas sobre a origem da grande nação da Lusitânia. Muitas são diferentes umas das outras, mas em sua essência, todas contam uma mesma história. A história do primeiro Rei Zereca a viver. Foi quando o sol e a lua se tornaram um só, o dia virou noite, e um bebê foi encontrado abandonado numa planície onde uma tempestade de neve estava a ocorrer. Encontrado por um escravo, ele foi levado ao seu mestre, um poderoso cavaleiro que liderava o exército Zereca. Este cavaleiro, que não tinha mulher ou filhos, adotou a criança como seu próprio herdeiro, e criou-o para que um dia pudesse tomar o seu lugar. Esta criança recebeu o nome Voronezh, cujo significado é DESTINO na língua dos Zerecas. A criança cresceu e rapidamente tornou-se conhecido, suas habilidades eram sobre-naturais, uma força capaz de vencer milhares, uma inteligência que o tornou-o um estrategista brilhante. Ele rapidamente conseguiu conquistar a lealdade de muitos, até que finalmente conseguiu completar seu maior objetivo: Unificar todos os Zerecas sob seu comando. Voronezh usou sua popularidade e seu brilhantismo em seus objetivos, ele conseguiu apaziguar as rivalidades dentro da tribo dos Zerecas e unificá-la. Com isso, ele alcançou a liderança máxima, passando a usar o título de Rei Zereca, algo até inédito na história daquela raça. Entretanto, seus planos eram muito maiores, e tornar-se líder dos Zerecas era meramente o começo. Sob seu comando, o exército Zereca avançou sobre todo o Continente de Gelo, combatendo as demais tribos em campo de batalha, anexando-as e impondo-lhes o seus costumes e religiões. Ao final do conflito, todo o Continente havia sido anexado sob a liderança da tribo Zereca e de Voronezh Drachen, que passaria a usar um novo título, Imperador. Em seus últimos anos como líder, Voronezh modernizou o novo Estado que criara, preparando-o para a ascensão de seu filho e herdeiro ao trono, Voltrik Drachen.
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Com a morte de Voronezh, seu filho Voltrik alcançou sua posição como imperador. Entretanto, ele recebera um império ainda desorganizado e fragmentado politicamente. Mesmo com as conquistas territoriais de seu pai, as populações anexadas ao império ainda eram contra o domínio e rebelavam-se constantemente contra o governo. Ao mesmo tempo, porém, haviam aqueles que não reconheciam Voltrik como o digno imperador, e se consideravam mais adequados ao poder do que o jovem monarca.
Consequentemente, o governo de Voltrik foi quase que exclusivamente dedicado a estabilizar sua posição como imperador e o domínio dos Zerecas sobre o país. As medidas tomadas por Voltrik demonstraram sua verdadeira natureza como governante. Ele começou enviando tropas para combater os rebeldes, e não demonstrou misericórdia, exterminando tudo e todos que ficassem no caminho. Milhares de pessoas foram mortas por causa disso, e aqueles que aceitaram se submeter puderam viver e recomeçar suas vidas como cidadãos da nação. Entretanto, ainda havia o problema com a nobreza arcaica e militar do país, que ao longo dos anos haviam acumulado poder e eram uma ameaça ao governo absoluto centrado na autoridade de Voltrik e daqueles que o sucedem-se. Ele começou a combater a nobreza em conflitos que se estenderam por todo o país, praticamente o fragmentando novamente. Durante uma dessas batalhas, Voltrik veio a falecer, e o poder passou a seu filho, Antar Drachen, que, seguindo os passos do pai, continuou o conflito, até que finalmente conseguiu reconquistar os territórios divididos entre a nobreza e finalmente aniquilar o poder por elas possuído. Logo depois, ele assassinou todos os seus antigos adversários políticos, tornando-se o único capaz de governar. Com seu poder garantido, Antar passou a desejar expandir seu imenso império. Ele sempre vira o mar como uma fronteira que deveria ser ultrapassada, então começou a investir na construção de navios de guerra. Finalmente, após anos de constante aprimoramento, ele conseguira criar a primeira força náutica do mundo, possuidora de navios resistentes e bem armados. Com sua nova armada, ele começou a invasão de ilhas próximas a costa do Continente de Gelo, conquistando-as facilmente e as anexando ao seu próprio domínio. Lentamente, as medidas tomadas por Voltrik e seu filho Antar causaram a modernização do império. Estas medidas foram os fatores decisivos que causaram a ascensão do Sacro Império Lusitânico como uma das antigas potências do mundo. Com o poder centralizado na figura do imperador, não havia ameaças ao seu poder, suas ordens eram absolutas. A figura do imperador passaria a ser vista como a de um deus vivo com o passar dos anos, algo do que muitos iriam se aproveitar.
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( Voltrik era um líder absolutista que não aceitava oposições )
( Antar continuou os atos de seu pai e criou uma força náutica para o país )
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Chvester Drachen - Inteligência e Sabedoria destiladas
( Chvester Drachen, guerreiro e pensador num só corpo. )
( Otaviks Schlange, pai do sábio Orion Schlange )
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O Imperador Voltrik Drachen, filho de Voronezh Drachen, iniciaria um grande conjunto de reformas políticas, que, lentamente, garantiram o poder absoluto presente na figura do imperador. Tais medidas seriam continuadas por seu filho, Antar Drachen. Entretanto, tolos são aqueles que pensarem que Voltrik tivera um único filho. Na verdade, havia outro herdeiro ao outro do país, e seu nome era Chvester Drachen. Chvester era o segundo filho de Voltrik, ele nascera durante os últimos anos da vida deste, porém. Enquanto Antar era visto como um ser guerreiro, Chvester parecia ter fortes inclinações ao conhecimento. Foi por meio deste homem que as antigas relações existentes entre a família Drachen e a família Schlange, uma das mais antigas do império, voltaram a ser presentes. Na verdade, o contato de Chvester Drachen com os membros desta família de estudiosos foi decisivo durante sua vida. Chvester Drachen era amigo de infância do sábio Otaviks Schlange, e ambos pareciam defender as mesmas ideias. Ambos acreditavam na superioridade de sua raça sobre todas as outras, ideia passada por Voronezh ao povo Zereca. Entretanto, ia muito além de superioridade física. Chvester Drachen acreditava que os Zerecas eram tão poderosos a ponto de serem temidos por aqueles que muitos chamavam de divindades, uma ideia que se provaria ser certa anos depois. Em suas visitas a Torre de Babel, Chvester pudera contemplar o mundo como ele era, e observar de perto o céu acima. Ele realmente acreditava na ideia de que seu povo nascera com o destino de se tornar a raça dominante, começando a esboçar ideias quanto ao domínio dos céus. Ele e Otaviks seriam os responsáveis pela produção do primeiro esboço de uma máquina voadora, algo que só seria redescoberto milênios depois, e então posto em prática pelos descendentes de cada um desses seres.
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O brilhantismo de Chvester Drachen já haviam se tornado evidente. Além de estudar assuntos relacionados a engenharia e astronomia, ele começou a contemplar a beleza de artes ocultas, como a magia e a alquimia. Seus estudos sobre estas artes logo representaram para ele uma prova de que as teorias de Voronezh estavam corretas. Ele via o domínio destas artes como uma missão dada a sua raça pelo destino, pois seria dessa maneira que os indivíduos poderiam ascender rumo ao seu posto absoluto na superioridade entre todas as raças. Ele visitaria terras distantes, longe do território do império que seu irmão governava, e logo entraria em contato com outras artes ocultas as quais ele não tinha acesso, mas, sua maior descoberta, seria um estranho artefato que ficaria conhecido como a Porta. Localizado em um templo no meio de um grande Deserto sem fim, a Porta seria o principal objeto de estudo de Chvester Drachen durante os últimos anos de sua vida. Suas descobertas quanto a origem e os verdadeiros poderes ali contidos ele teria registrado em um livro, junto de todas as suas outras descobertas, e o teria escondido em um lugar desconhecido, onde somente uma pessoa digna de tal conhecimento poderia encontrar. Entretanto, antes que tivesse acesso a todas as informações que realmente precisava, seus estudos teriam de ser interrompidos, com o ocorrimento de uma grandiosa e destruidora guerra que teria início, a Grande Guerra.
A Grande Guerra e suas consequências
A Grande Guerra seria, talvez, o maior conflito que já ocorrera em todo o mundo conhecido. Uma Guerra cujo motivo talvez nunca seja explicado, ela fora realizada entre o povo Zereca e os Deuses de Okimpia. Pode-se estipular que essa guerra teria começado devido as recentes modernizações a qual o Sacro Império Lusitânico estava a realizar. Isso, somado a ideia disseminada por Voronezh Drachen, de que a raça Zereca era superior a todas as outras e que se destino era o domínio mundial, poderiam ter sido vistos como ameaças a hegemonia dos deuses, que, até então, viviam na mais alta posição do mundo, sendo adorados por diversas raças ao redor do mundo. Tal conflito teria se estendido por milhares de anos, e só teria terminado com a vitória do Deus dos Deuses, Zurvan, que utilizaria o poder de uma técnica, chamada de Last Warrior, para limpar o mundo dos maus elementos que o habitavam. Entretanto, o destino ainda não havia terminado com os Zerecas, após o grande cataclismo causado pela técnica de Zurvan, sobreviventes ao massacre surgiram aqui e ali, e logo se reuniriam novamente. Sua sobrevivência teria sido resultante a uma antiga muralha que a milhares de anos defendia o Continente de Gelo de invasões, a Grande Muralha da Lusitânia, como era chamada. Entre os sobreviventes ao terrível massacre, estava o Imperador Antar e alguns membros de sua família, como seu único filho Janus Drachen. Entretanto, o destino fora cruel com a família Drachen, pois o jovem príncipe herdeiro, Zakun Drachen, filho de Janus e neto de Antar, aparentemente havia sido uma das vítimas do Last Warrior. Outra das vítimas do Last Warrior seria o irmão de Antar, Chvester Drachen, que viria a falecer antes de ter chance de revelar a localização de seu livro ao seu filho e herdeiro, Richard Drachen, que seria um dos sobreviventes. Vários anos após o fim da guerra que destruiria o mundo e iniciaria uma nova era, o Imperador Antar Drachen veio a falecer. Ele teria sido um dos homens mais velhos a existir, pois teria ultrapassado a média de 100 mil anos de vida que muitos Zerecas estavam fadados a enfrentar. Com a "morte" de Zakun, o herdeiro do trono passou a ser seu pai, Janus Drachen. A coroação de Janus teria sido uma das mais complicadas da história.
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( Zakun Drachen, príncipe herdeiro da Lusitânia. Por causa da longa longevidade de seu avô, a coroa pularia uma geração na hora de um novo imperador ser coroado )
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( Janus Drachen, o Imperador que presenciou três guerras. )
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Uma vez que seu pai vivera muito mais do que o esperado, antes que virasse imperador, Janus já tinha um filho herdeiro de seu título. Como a lei da Lusitânia diz claramente que o trono deve passar ao herdeiro mais jovem, a coroa pularia uma geração no ramo principal e chegaria direto a cabeça no neto de Antar, sem sequer ser tocada pelo seu filho. Antes de ser coroado, Janus aproveitara boa parte de seu tempo livre para viajar pelos territórios de seu império, e também por outros lugares do mundo. Numa dessas viagens, porém, Janus trouxera consigo um ser de nome Zadier, o filho odiado de Zurvan, Lendas falam que quando Zadier foi expulso do Olimpo por seu irmão, Döden, ele foi encontrado a beira da morte por um ser desconhecido que lhe ofereceu uma chance de se vingar. No caso, este ser era o próprio Janus, que oferecera uma alta posição a Zadier além de também torná-lo seu aprendiz, passando a ensiná-lo sobre diversas artes malignas. Na verdade, sua posição como aprendiz de Janus foi uma das causas mais decisivas que tornariam Zadier o Deus da Escuridão. Finalmente, com a morte de Antar Drachen, Janus fora coroado imperador, e como em todos os eventos relacionados a sua pessoa, ele realizou algo inesperado, que surpreendeu a todos que assistiram. No dia da coroação de Janus, este derrubou da escadaria o bispo que o coroaria, tomando de suas mãos a coroa e se auto-coroando imperador. A mensagem que ele queria passar com esse ato era que ninguém estava acima dele, nem mesmo a religião. Janus recebera uma nação cuja população dominante havia sido incrivelmente reduzida. Janus era um forte defensor das ideias de seu bisavô, Voronezh Drachen, isto é, de que a raça Zereca era superior a todas as outras. Entretanto, ele também não poderia escapar ao
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fato de que os Zerecas estavam em risco de extinção, com a falta de mulheres para gerarem descendentes puros. Seu primo, Richard Drachen, filho de Chvester Drachen, já defendia as relações inter-raciais entre Zerecas e Unverseds, como forma de manter vivo o sangue Zereca, mesmo que não totalmente puro. Porém, Janus e muitos outros viam isso como uma ofensa a ideologia de superioridade racial, e poderiam aceitar. Janus, porém, lentamente percebeu que não tinha escolha, ele teria de aceitar as ideias defendidas por Richard. Porém, seu amor próprio lhe impedia ao mesmo tempo. Ele, então, modificou um pouco as ideias de Richard, como forma de torná-la menos diretas. Isto é, ele passou a defender a ideia da superioridade nacional, ou seja, de que o povo do país e que era superior a todos os outros, e não somente uma raça dominante. Ao mesmo tempo, Janus estava preparando seu país para uma revanche contra os deuses de Okimpia, isto é, ele pretendia estender ainda mais o Sacro Império Lusitânico por meio da destruição de países que teriam surgido na recriação do mundo na visão dos deuses, como o Império Whit e o Feudo de Tuwugawa, no Continente da Morte, ao sul.
A Primeira Guerra Celestial
( O Estandarte dos Drachen e o Estandarte dos Duvaliers eram erguidos durante as batalhas da Primeira Guerra Celestial, rivalizando com os Estandartes dos Whits e dos Thors )
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Janus Drachen iniciou a Primeira Guerra Celestial, com o objetivo de tomar para si todos os territórios do Continente da Morte ao sul, porém, na época, já haviam duas nações estabelecidas no território: O Império Whit e o Feudo de Tuwugawa. Estas duas nações representavam uma boa rivalidade para Janus, uma vez que, assim como a Lusitânia, eram nações lideradas por governos absolutos e possuidora de armamentos desenvolvidos. Quando o exército Lusitano invadiu o Continente da Morte, essas duas nações já estavam no meio de uma guerra muitos anos antes, e estavam enfraquecidas devido a isso. Utilizando desta situação ao seu favor, Janus conseguiu vitórias decisivas no campo de combate contra exércitos do Império Whit e de Tuwugawa. Devido a pressão causada pelos Lusitanos, o Império Whit foi dissolvido, e boa parte de seus territórios acabaram sendo conquistadas pelos invasores do norte. Entretanto, um dos últimos Whits sobreviventes, o jovem guerreiro Gabriel Whit, conseguiu reunir um grupo de soldados num número suficiente para enfrentar os Lusitanos num estilo de guerrilha. Após estabelecer-se numa montanha, Whit inciou a construção de uma nova capital para o que ele chamaria de Reino de Hekelotia, e defendendo-a, os Hekelotianos conseguiram inúmeras vitórias contra os invasores do norte. O sangue Unversed que era derramado no conflito, causou o crescimento anormal de plantas no imenso deserto, assim surgiu a Floresta da Morte como ela é conhecida hoje. Ao mesmo tempo, as forças de Tuwugawa conseguiam segurar a invasão vinda das terras do Continente de Gelo, e finalmente, estas duas nações se aliaram contra os Lusitanos. Num ataque combinado, Hekelotianos e Tuwugawianos conseguiram invadir a capital do Sacro Império Lusitânico e por fim ao conflito destruidor. Janus Drachen, porém, conseguiria sobreviver a batalha final, e se exilar. Porém, ainda havia ameaça Lusitânica, pois o maligno Zadier ainda demonstrava oposição. Gabriel Whit, empunhando sua lendária espada Giullio, invadiu a fortaleza de Zadier junto de outros 7 guerreiros lendários, e juntos, eles enfrentaram Zadier e sua Nona Espada. A batalha terminou com a morte de Zadier, porém, sua espada demonstrou ser tão malévola que não poderia ser empunhada, sendo levada para um lugar secreto e escondida dentro de um artefato chamado a Roda de Fogo. Gabriel Whit, então, pôs no governo do país vencido um grupo de soldados dignos de sua confiança, e retornou a cidade que fundara, para reconstruir o Império Whit sobre o novo nome que adotara, Reino de Hekelotia.
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A Ditadura Militar das Serpentes
Com a derrota dos exércitos de Janus Drachen durante a Primeira Guerra Celestial, muitos pensaram que aquele era o fim do Sacro Império Lusitânico e dos descendentes de Voronezh Drachen. Porém, tal pensamento é besteira. Antar Drachen tinha um sábio irmão, chamado Chvester Drachen, e ao mesmo tempo em que Janus, filho de Antar, tomava para si o poder do Império, o filho de Chvester estava preparando o reerguimento da nação. Seu nome era Richard Drachen, e ele tinha uma visão diferente daquela defendida pelos seres que o procederam. Durante milhares de anos, os Zerecas foram dominados pelo sentimento de que eram a raça superior a todas as outras, e que seu destino era dominar o mundo. Porém, com a Grande Guerra, as consequências deste conflito colocaram os Zerecas em perigo de extinção. Com a morte de seu pai, Richard herdou uma grande sabedoria, e começou a pensar na maneira de reverter aquela situação. A falta de mulheres era uma ameaça a reprodução, e Richard passou então a defender a reprodução dos Zerecas com fêmeas Unverseds, como forma de que seu sangue mantivesse-se vivo. Porém, a ideia da superioridade racial ainda era absoluta, e foi preciso a intervenção de Janus Drachen para que o projeto de Richard chegasse a se realizar. Por pressão de Janus, Richard foi obrigado a criar uma nova família, pois a ideia de relações intrarraciais seria uma vergonha ao nome Drachen. Foi-se então fundada a família Duvalier, que passara a adotar o estandarte da serpente, e não o do dragão. Richard então teve relações com uma Unversed, que lhe deixou três herdeiros, entretanto, dois deles demonstraram serem indignos de atenção, e somente o filho primogênito herdou características diretas do pai. Este herdeiro recebeu o nome de John Duvalier Rockerfield.
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( Richard Drachen, ou Duvalier, o filho de Chvester Drachen )
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Com a chegada da Primeira Guerra Celestial, estes novos indivíduos nascidos de relações intrarraciais foram postos em combate. Tais seres eram chamados de Nemiesteis, e pareciam ter herdado a aparência dos Zerecas, com exceção de serem mais baixos, e ainda possuírem a mesma resistência dos Unverseds, podendo viver em qualquer clima e regenerar de boa parte dos ferimentos. A derrota da Lusitânia fora, entretanto, uma grande vergonha para os moradores do país. Seu imperador estava exilado, e seu governo entregue a estrangeiros. Richard viu, então, uma oportunidade. Ele deu um golpe de estado, e assassinou os Hekelotianos no poder. Usando o fato de que era possuidor do Sangue Drachen, Richard reclamou o direito ao governo da nação, e fundou uma terrível Ditadura Militar centrada na sua figura e daqueles que o seguiam, passando a usar o título de Chanceler. Eles receberiam o nome de Clã Apocalipse dos humanos de Hekelotia, anos depois. O governo de Richard foi dedicado a reerguer a Lusitânia para sua antiga glória, e prepará-la para sua vingança.
John Duvalier Rockerfield
Período Anterior à Segunda Guerra Celestial
( John D. Rockerfield em sua armadura Zereca )
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A morte de Richard Drachen pela idade seria seguida com a ascensão de seu filho, John D. Rockerfield, ao poder. Era a primeira vez que um ser que não era um Zereca puro estava no governo do país legalmente. J.D.R. foi de longe um governante diferente. Ele dividira o governo militar entre um grupo de militares de sua confiança, e trouxera como conselheiro o filho do sábio Otaviks Schlange, Orion Schlange, que fora seu professor durante a infância. J.D.R. preparou o seu país para um novo conflito contra Hekelotia, uma vez que a nação ainda estava tomada pelo sentimento de revanchismo. Ele então começou a realizar alianças entre a Lusitânia e diversos inimigos da nação do Continente da Morte. Ele começou tentando uma aliança com os bestiais Stars, liderados por Starions. Entretanto, apenas uma parte deste povo aceitou a se aliar aos Lusitanos em troca de suas promessas, com o resto ainda sob o domínio de Starions, que via J.D.R. como uma ameaça a sua própria liderança. Quando tentou uma aliança com Kauzen Black, líder da Kaos Trans, além de um não, J.D.R. recebeu os cadáveres de seus mensageiros, ele havia conseguido um inimigo mortal. Isso, porém, não impediu John D. Rockerfield de iniciar o conflito. Ele começou construindo uma base de operações na Floresta da Morte, uma mansão oculta no meio da floresta e que somente aqueles que soubessem sua localização poderiam encontrar. Enviando tropas formadas de Unverseds e de povos que se aliaram a seu país, J.D.R. invadiu várias cidades Hekelotianas, e com isso, iniciou conflitos que,
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entretanto, ainda não poderiam ser considerados como conflitos de guerra. Num desses conflitos, J.D.R. veio a descobrir sobre a existência do artefato chamado de "A Porta", que ele ouvira falar de seu pai. Entretanto, J.D.R. desconhecia as verdadeiras propriedades do artefato que seu avô estudara, uma vez que o livro de Chvester Drachen estava perdido. Ele acreditava que a Porta era um portal para conhecimento e poder infinito, e que uma vez que a tivesse em seu controle, poderia destruir Hekelotia. Ele, conseguiu, então, a aliança de Dhalsim Black, irmão de Kauzen Black, que estava começando a revoltar-se contra seu irmão. Juntos, ambos procuraram a Porta, e foi durante este período que J.D.R. descobriu que Kauzen também a procurava. Finalmente, J.D.R. descobriu a localização de uma passagem subterrânea na Floresta da Morte, que o levou ao antigo templo que Chvester Drachen encontrara antes da Grande Guerra. O templo havia afundado para debaixo da terra durante o conflito destruidor, e estava repleto de areia, resquícios do conflito destruidor. Porém, quando J.D.R. acreditava ter finalmente conseguido o poder que precisava, Gabriel Whit apareceu, e ambos se encararam cara-a-cara, finalmente. Ambos viam-se pela primeira vez, Gabriel Whit encarava o herdeiro do imperador que vencera, e J.D.R. encarava o homem que trouxera ruína a sua família. Ambos lutaram bravamente, porém, J.D.R. usou truques sujos para conseguir vantagem. Durante a luta, J.D.R. conseguiu abrir a Porta. Porém, Kauzen apareceu, e reclamou os poderes dela para si. J.D.R. e Kauzen então lutaram pela Porta, e ambos entraram ao mesmo tempo dentro dela. Gabriel Whit então tentou fechá-la, porém, quando estava quase conseguindo, um braço saiu lá de dentro. J.D.R. conseguira sair antes de Whit fechar a Porta. Ele parecia diferente, mais poderoso e inteligente. Ele agora falava sobre a forma que conseguiria a espada das espadas, e sobre o renascimento de Zadier. Ao ouvir esse nome, Gabriel Whit moveu sua espada visando impedir que ele fugisse, porém, J.D.R. conseguiu fugir usando um grupo de Hekelotianos que acabara de chegar para ajudar Whit como distração. A verdade sobre o que acontecera dentro da Porta demoraria para ser revelada, somente muitos anos depois. J.D.R., quando adentrou na Porta junto de Kauzen, fora parar em um mundo paralelo a Неутрален, um lugar chamado de Тениæмон. Lá, J.D.R. foi capturado por criaturas negras que ele nunca havia visto antes, e levado até um gigantesco palácio localizado em um Continente que ficava no centro daquele mundo. Foi lá que J.D.R. foi trazido diante de um ser incrivelmente poderoso, chamado de Vrag. O ser estava surpreendido com a chegada de J.D.R., já que este tinha uma aparência incrivelmente diferente do que qualquer um que vivesse naquele mundo sombrio. Vrag podia sentir os poderes que o tal ser possuía, e sabia que ele tinha sangue Zereca. Ele logo percebeu que poderia tirar proveito daquela situação em que se encontrava, algo que o seu visitante também percebera. Ambos passaram a negociar, Vrag desejava ser livre daquele lugar e poder explorar o mundo de onde J.D.R. viera, enquanto J.D.R. desejava poderes maiores do que qualquer outro para poder realizar sua vingança contra Hekelotia. Foi então que Vrag falou a J.D.R. sobre um item que era necessário para sua libertação. Era uma espada superior a qualquer outra, a qual Vrag soubera a existência após examinar com cuidado a mente do seu visitante. Ele desejava a Nona Espada que Zadier forjara durante a Primeira Guerra Celestial, pois o item era o único artefato com poder suficiente para abrir um portal como aquele que o Last Warrior abrira milhares de anos antes. Para que J.D.R. sucedesse em sua missão, Vrag lhe dera grandes poderes e conhecimento, entretanto, nada comparáveis aqueles que ele prometera se J.D.R. tivesse sucesso em sua missão. Finalmente, Vrag permitira que J.D.R. voltasse ao mundo de onde viera, usando sua própria versão da "Porta", que existia em Тениæмон. Como o tempo é diferente nos dois mundos, o que pareceram dias ou horas no mundo de Vrag foram meros segundos no mundo de onde J.D.R. viera, e foi assim que J.D.R. reaparecera tão poderoso diante de Gabriel Whit.
O conhecimento que adquirira, permitiu a J.D.R. preparar o terreno para a vingança da Lusitânia. J.D.R. começou então trazendo para seu lado um estranho ser de aparência cadavérica que aparentava ser um morto-vivo. Seu nome era Barão Kriminel, e ele buscava as 8 Espadas Lendárias que foram usadas para tirar a vida de Zadier. Lentamente, uma a uma as espadas foram tomadas, conflitos entre os dois seres e seus portadores foram inevitáveis. Espadas como a Dahaka, a Kailenna de Hed Malakian, a Espada Lascada de P.K. Black, dentre outras, necessitaram de conflitos destruidores. Finalmente, Barão Kriminel conseguiu reunir todas as espadas e as levou a um lugar onde se localizava um artefato lendário, chamado de A Roda de Fogo, uma vez lá, ele reuniu as Oito Espadas e utilizou o poder delas para liberar uma Nona Espada que existia dentro da Roda de Fogo, após tocar o cabo da espada, Barão Kriminel teve seu corpo atravessado pela energia sombria ali presente, e finalmente, ele revelou ser na verdade Zadier, o Deus da Escuridão, cuja alma havia sido colocada dentro da espada, e seu corpo agira sem movido por instintos, até aquele momento, com o intuito de recuperá-la. Entretanto, Zadier fora atacado por P.K. Black e outros seres que queriam suas espadas de volta, nesta terrível luta, P.K. fora finalmente derrotado por Zadier e morto. J.D.R. passou, então, a negociar com o Deus da Escuridão, planejando os eventos que resultariam na destruição de Hekelotia e de todos que estivessem aliados a ela.
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( Barão Kriminel revelou ser o corpo de Zadier sem sua alma )
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( O Gigante de Babel foi invocado por Zadier e tornou-se a arma mais temida e cobiçada pelos próximos milênios )
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Zadier, então, revelou a J.D.R. sobre a existência de uma poderosa e destruidora arma. Uma cujo poder era absoluto, e que existia a milhares de anos, repousando debaixo do Continente de Gelo. Seu nome era Gigante de Babel, uma criatura criada com o poder da magia e da alquimia, representada nas antigas lendas do Continente de Gelo para ser a guardiã da Torre de Babel, a lendária torre erguida pelos Zerecas para tentar alcançar o reino dos Deuses, Okimpia, que diziam estar acima, nós céus. Zadier, então, utilizou o poder da Nona Espada para acordar a besta adormecida, e então iniciou sua marcha de destruição contra o território hekelotiano. Diante de seu imenso poder, nenhum ser foi capaz de sobreviver. Gabriel Whit, porém, conseguiu enviar um grupo de poderosos soldados que invadiram o interior da besta e destruíram seu cérebro, pondo fim ao monstro. A destruição do Gigante de Babel marcou o começo oficial da Segunda Guerra Celestial, quando a Lusitânia passou a ser vista como uma verdadeira ameaça pelos Reinos Unidos. A história de que Zadier havia ressuscitado logo chegou aos ouvidos de um ser a muito tempo esquecido, que vivia exilado, Janus Drachen. Ele então, retornou ao Continente da Morte, e adentrou escondido no Reino de Hekelotia. Ele estava disfarçado, usando a aparência de um ser envolto num manto negro que parecia ser um homem desconhecido, e ficou cara-a-cara com Gabriel Hatsume e outros Hekelotianos. Foi quando ele reconheceu a Espada da Luz que o Beast Master possuía, que então disse uma frase celébre: " A Espada da Luz, uma arma verdadeiramente maravilhosa, porém, ao mesmo tempo, uma ameaça a todos que cercam seu portador".
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A Segunda Guerra Celestial
Após deixar os seres ali com aquela frase para que meditassem, Janus retornou a Lusitânia, onde retornou a sua aparência verdadeira, logo sendo reconhecido por vários seres como o imperador exilado. No dia de seu retorno, seu nome foi aclamado por toda a população, que gritavam em coro "Viva o Imperador!" e "O Imperador voltou!". Quando finalmente chegou ao gigantesco palácio onde o governo atual de Lusitânia se estabelecia, Janus encontrou frente-a-frente seu antigo aprendiz, Zadier, e o então Chanceler de Lusitânia, John D. Rockerfield. Seu olhar de desaprovação seria um dos olhares mais lembrados pelos próximos milênios, ele logo criticou as ações tomadas daquela forma pelos dois seres, e a forma como perderam uma arma tão poderosa quanto o Gigante de Babel. Ele então disse que a partir daquele momento ele retomaria o controle do grandioso Império, pondo um fim definitivo a Ditadura Militar e restaurando a antiga monarquia Zereca. Entretanto Janus retornara de seu exílio incrivelmente envelhecido e enfraquecido. Ele então pediu a Orion Schlange, filho de Otaviks Schlange e um grande sábio na época, que modificasse sua armadura e a enche-se de poderes mágicos para que pudesse amenizar seu cansaço e fadiga e distanciasse sua morte eminente. A primeira ação tomada por Janus foi reiniciar o conflito que havia sido terminado em seu último mandato como Imperador. Ele declarou guerra a Hekelotia e a Tuwugawa, e, consequentemente, a todos os Reinos Unidos. Seu primeiro movimento no campo de batalha foi invadir a região das Minas de Ferro, e de lá moveu suas tropas por toda a região ao norte do Continente da Morte.
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( Janus retornara envelhecido de seu exílio, dependendo da força mágica de sua armadura para distanciar sua morte eminente )
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Em resposta a seus ataques, Gabriel Whit e Sherwordf Thor também iniciaram a movimentação de suas tropas, como forma de combater o avanço do inimigo. Os anos não foram generosos ao imperador, enquanto a Lusitânia estava se reerguendo de sua ruína, as nações do Continente da Morte tinham se desenvolvido bastante, e agora tinham poder mais que suficiente para combatê-lo. Janus teve de então começar a investir em uma modernização de seu exército, que estava sofrendo várias derrotas. Orion Schlange rapidamente ganhou importância, ao mesmo tempo que a Torre de Babel tornaria-se uma verdadeira fábrica de guerra. Ele logo presenteou Janus com catapultas mais resistentes e que atingiam distâncias maiores, ao mesmo tempo que equipava os soldados com arcos automáticos cuja mira era mais certeira e espadas infundidas de poderes mágicos e cujas lâminas podiam atravessar as armaduras hekelotianas. Foi durante este período que Orion Schlange pôs suas mãos em um antigo esboço deixado por seu pai, Otaviks, de uma máquina voadora. Quando tentava descobrir se era um projeto viável, ele recebeu uma visita de John D. Rockerfield, que tinha seus próprios interesses naquele conflito. Quando J.D.R. viu o esboço nas mãos de Orion, percebeu que se aquela máquina voadora realmente fosse construída, a Lusitânia ganharia o conflito, e Janus teria seu posto como Imperador restabelecido totalmente. Isso era uma verdadeira ameaça aos planos de J.D.R., que esperava que a Lusitânia fosse derrotada, resultando na morte de Zadier, o que permitiria-o tomar para si a Nona Espada, e ao mesmo tempo a morte definitiva de Janus, para que então um novo imperador fosse coroado, que, como Janus não tinha mais herdeiros, seria ele, J.D.R., o único ser que poderia herdar o trono. Ele então revelou a seu velho professor, Orion Schlange, seus planos para com o Império de Lusitânia, e ofereceu a este um posto a seu lado quando ele se tornasse Imperador, usando a amizade que havia entre Chvester Drachen e Otaviks Schlange como um fator para legitimar um acordo entre os dois. Graças a isso, o esboço da aeronave jamais chegou ao conhecimento de Janus Drachen, e foi mantido em segredo pelos dois seres. Entretanto, os planos que J.D.R. tinha em mente logo viram-se ameaçados, quando Hekelotia e Tuwugawa conseguiram definitivamente derrotar o exército Lusitânico e abrir caminho para o império. Após milhares de anos, finalmente, a Muralha da Lusitânia finalmente foi ultrapassada por um exército humano, que seguiram rumo a capital Salekhard. J.D.R. testemunhou o último conflito que ocorreu entre as tropas dos Reinos Unidos e as de seu país, que resultaram numa invasão sucessiva ao interior da cidadela. Um grupo de Hekelotianos conseguiu adentrar dentro do Templo Apocalíptico, onde o poder do país reinava supremo, e foi lá que o grupo encontrou J.D.R.. Após uma grande luta, o Lusitânico recuou ao perceber-se em desvantagem, enquanto o grupo conseguiu avançar e encontrar Zadier. Finalmente, houve uma luta terrível entre o Deus da Escuridão e os seres, e então, Zadier foi derrotado numa luta cruel com ninguém menos do que Gabriel Hatsume. Ao ver Zadier ser morto, isso levantou um ar de raiva em Hed Malakian, que desejava mais do que nunca a morte do Deus da Escuridão, como uma vingança pela morte de seus pais. Ele tomou para si a espada que Zadier usava, e correu contra a Sala do Trono de Janus Drachen, enfrentando-o sozinho. Janus combateu com crueldade, movido pelos poderes mágicos que sua armadura possuía. Porém, Hed tinha a espada das espadas, que no momento reagia a sua raiva e o obedecia. Finalmente, Hed conseguiu desarmar Janus, que ficara diante de um buraco na parede do último andar de sua torre alta. Hed fizera seu ataque final, derrubando o Zereca para uma queda, que resultou na morte definitiva do ser. Tudo isso testemunhado de longe por J.D.R., que via a Nona Espada e seu Império se distanciando de suas mãos. Tentando fugir, ele encontrou-se cara-a-cara com Gabriel Whit, e lutou mais uma vez com o ser. Porém, o hekelotiano venceu no final, decaptando o Nemiestel, e fazendo sua cabeça rolar. Esse último combate marcou o fim do conflito chamado de a Segunda Guerra Celestial, e, sem que ninguém soubesse, fora o primeiro hiato na ascenção de John D. Rockerfield.
A Guerra das Terras Mortas
( O castelo dos Duvaliers, local onde J.D.R. se instalou para recomeçar seu império novamente. )
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Porém, nem mesmo a morte poderia parar John D. Rockerfield. Mesmo após ter vindo a falecer, o ser continuou a planejar seu retorno e sua vingança. Graças aos poderes e o conhecimento que tinha recebido de Vrag, J.D.R. conseguiu fugir do Inferno e retornar a vida terrena. Porém, quando retornou, muito já havia mudado no mundo. Anos haviam se passado desde o momento em que ele tinha vindo a falecer. O fim da ameaça da Lusitânia fora seguido com a ameaça de um outro reino, Odeon, dirigido por um poderoso espadachim, chamado Yegléssio de Abreu, que dizia-se enviado do Deus da morte, Doden, e que tinha a missão de conquistar o mundo em seu nome. Ao mesmo tempo, J.D.R. encontrou seu território dividido entre grupos Unverseds rivais entre si e o Vice-Reino de Vaegir, que era uma província Odeana. J.D.R. então instalou-se no antigo castelo de sua família, localizado no centro da Latvéria, um antigo território Lusitânico dominado por planícies e plantações, que estava escondido da visão dos invasores Odeanos e que era ao mesmo tempo terra de ninguém. Lentamente, J.D.R. conseguiu trazer de volta para seu lado vários Unverseds e, finalmente, reunificá-los em seu comando. Entretanto, ele ainda não tinha força suficiente para combater Vaegir ou mesmo Odeon. Ele era apenas o possuidor de um castelo numa terra de ninguém e senhor um grupo pequeno de rebeldes, não, ele precisava de apoio e ele já sabia como o conseguiria.
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